quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Na Mão o esperado Nokia N 8.



Ele chegou, meus amigos, e não está para brincadeira. O Nokia N8 estará disponível a partir de amanhã na loja online da Nokia. Pelas nossas impressões, já dá para ter uma ideia se os 1.499 reais que ele custa serão um bom investimento ou não.

Sem aberturas na parte de trás para remover bateria ou colocar chip, o N8 lembra um pouco a construção de um iPhone, em uma única placa de metal. No N8, porém, a carcaça é feita usando também material reciclado. As entradas para cartão de memória e chips das operadoras ficam do lado esquerdo, cobertas por protetores. Em cima, há a porta HDMI para ligar na TV ou no computador, assim como entrada para fones. Já do lado direito ficam os botões da câmera, do volume e o botão de travamento. Todos os botões são metalizados e pareceram bem firmes, com um acabamento de primeira. Há ainda outro botão logo abaixo da tela, que abre o menu principal do Symbian 3.

Enquanto brincamos rapidamente com o aparelho, deu para perceber que a tela do N8 tem bastante sensibilidade, tanto para digitar quanto para trocar de telas, clicar em ícones etc. Ela só não impressiona tanto no brilho, que não nos pareceu tão ofuscante como o do Samsung Wave ou do iPhone 4, por exemplo. Mesmo assim, o AMOLED de 3,5 polegadas parece bom o bastante para evitar reflexos de luz, além de ter uma grande variedade de cores.

Já na tela principal do N8 dá para ver como a home do Symbian ficou bastante customizável. A tela é dividida entre ícones e pequenas caixas, que podem ser personalizadas para executar outras funções. Para trocar uma de lugar com a outra, é só arrastá-la para o lugar escolhido. Há três telas para preencher de widgets e caixas. Ainda na tela principal, há os botões de chamar e de opções. Este último, aliás, é muito útil, pois dá acesso ao botão “alternar tarefa”. Ele abre um menu que mostra todos os aplicativos abertos e permite que eles sejam fechados diretamente dali. O N8 é realmente o que podemos chamar de multitarefa, pois chegou a abrir dez aplicativos de uma vez. Graças ao processador de 680 MHz (imagine se ele tivesse um processador de 1GHz…).

E agora um dos detalhes mais importantes: a câmera. Gabando-se de ter 12 megapixels, abertura de f2.8, ela ainda embarca flash de xenônio e lentes Carl Zeiss. Para conseguir fazê-la assim, a Nokia precisou deixar a câmera em relevo, acima do corpo principal do N8. De fato, o smartphone fez fotos bem claras, com boa iluminação, mas a “alta definição” não parece tão sensacional quanto a Nokia vinha anunciando. Algo interessante é a maior variedade de funções para editar fotos diretamente do aparelho.

Outros aplicativos também foram redesenhados para ficar mais modernos, como o player de música. E olha que cabem muitas músicas no aparelho, que tem 16 GB de memória interna e aguenta cartões de até 32 GB. Já o browser suporta Flash Lite 4 e multitoque.

Para fazer o preço do aparelho valer a pena, parece que falta muito pouco. Uma das coisas que provavelmente farão falta são os aplicativos em grande quantidade, presentes no iPhone e no Android. Para remediar isso, a Nokia disse que vai remover 70% das linhas de código necessárias para se fazer um aplicativo para Symbian^3. Resta saber se será o suficiente para empolgar os desenvolvedores.














3 comentários:

  1. É incrível como os avanços tecnológicos vêm crescendo de forma demasiada. Porém, é necessário que nos acostumamos com tais evoluções da sociedade de massa, onde tudo é possível. Apesar de o aparelho ser realmente maravilhoso a olhos visto preciso adimitir minha opinião pessoal. Ter um aparelho desse pode ser pura futilidade.

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